quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Pato ou Águia

Pato ou Águia?
Você decide.
Eu estava no aeroporto quando um taxista se aproximou. A primeira coisa que notei foi um táxi limpo e brilhante.
O motorista bem vestido, camisa branca e calças bem passadas, com gravata.
O taxista saiu, me abriu a porta e disse:
"Eu sou João, seu chofer. Enquanto guardo sua bagagem, gostaria que o senhor lesse neste cartão qual é a minha missão.
" No cartão estava escrito: < Missão de João  - Levar meus clientes a seu destino de forma rápida, segura e econômica, oferecendo um ambiente amigável> Fiquei impressionado.
O interior do táxi estava igualmente limpo.
João  me perguntou:
"O sr. aceita um café?" Brincando com ele eu disse: "Não, eu prefiro um suco". Imediatamente ele respondeu:
"sem problema.
Eu tenho uma térmica com suco normal e também diet, bem como água" também me disse:
"Se desejar ler,  tenho o jornal de hoje e também algumas revistas."
Ao começar a corrida João  me disse:
"Essas são as estações de rádio que tenho e esse é o repertórios que elas tocam." Como se já não fosse muito, o João ainda me perguntou se a temperatura do ar condicionado estava boa.
Daí me avisou qual era a melhor rota para meu destino e se eu queria conversar com ele ou se preferia que eu não fosse interrompido. Eu perguntei:
"Você sempre atende seus clientes assim?" "Não", ele respondeu.
"Não sempre. Somente nos últimos dois anos. Meus primeiros anos como taxista passei a maior parte do tempo me queixando igual aos demais taxistas.
Um dia ouvi um doutor especialista em desenvolvimento pessoal. Ele escreveu um livro chamado <Quem você é faz a diferença.> Ele dizia: <Se você levanta pela manhã esperando ter um péssimo dia, certamente o terá.
Não seja um pato.
Seja uma águia!
Os patos só fazem barulho e se queixam, as águias se elevam acima do grupo>  Eu estava todo o tempo fazendo barulho e me queixando.
Então decidi mudar minhas atitudes e ser uma águia. Olhei os outros táxis e motoristas... Os táxis sujos, os motoristas pouco amigáveis e os clientes insatisfeitos.
Decidi fazer umas mudanças. Quando meus clientes responderam bem, fiz mais algumas mudanças.
No meu primeiro ano como águia dupliquei meu faturamento. Este ano já quadrupliquei.
O sr. teve sorte de tomar meu táxi hoje. Já não estou mais na parada de táxis. Meus clientes fazem reserva pelo meu celular ou mandam mensagem. Se não posso atender, consigo um amigo taxista "águia" confiável para fazer o serviço."
João era diferente . Oferecia um serviço de limusine em um táxi normal. João  o taxista decidiu deixar de fazer ruído e queixar-se como fazem os patos e passou a voar por sobre o grupo, como fazem as águias.
Não importa se você trabalha em um escritório, com manutenção, professor, servidor público, político, executivo, empregado ou profissional liberal ou taxista!
Se vc é cristão, se sua igreja tem o melhor ou pior louvor, a melhor ou pior mensagem pregada, isso depende de vc e de como estará seu coração pra receber, a decisão de parar de murmurar é sua. Faça vc a diferença.
Como você se comporta? Se dedica a fazer barulho e se queixar? Ou está se elevando acima dos demais?
Lembre: A DECISÃO É SUA
Essa chave só abre pelo lado de dentro!
E CADA VEZ VOCÊ TEM MENOS TEMPO PARA MUDAR!

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Fechou 37 lojas, enfrentou incêndio e fatura R$ 1,8 mi com site de cartucho

Fechou 37 lojas, enfrentou incêndio e fatura R$ 1,8 mi com site de cartucho

Márcia Rodrigues
Colaboração para o UOL, em São Paulo 

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Conheça empresa que vende produtos para recarga de cartucho

1 / 5Divulgação

Quando trabalhava na corretora de seguros do pai, aos 16 anos, Bruno de Oliveira, começou a observar o movimento em uma loja de recarga de cartucho para impressoras, que ficava no mesmo andar. O estabelecimento vivia lotado e o serviço não parecia difícil, conta Oliveira, hoje com 32 anos.

Em julho de 2005, aos 20, o empresário resolveu abandonar o negócio do pai e abrir a sua primeira loja da Cartucho Etc, no Rio de Janeiro. Sem dinheiro para começar o negócio, ele tirou o pouco que tinha na poupança, usou o limite do cartão de crédito e do cheque especial, e levantou R$ 3.000. Com isso, começou a empreender com dívidas, o que não é recomendado por especialistas.

"O dinheiro foi usado para comprar os equipamentos para fazer a recarga, insumos, depósito do aluguel etc. Em pouco tempo eu consegui recuperar o que investi, paguei as dívidas e comecei a expandir o negócio", conta. Ao todo, a rede chegou a ter 37 unidades (a última foi aberta em 2012), além de vender produtos pelo site.

Porém, em 2013, o negócio passou por uma grande crise, teve um prejuízo de R$ 2 milhões e quase fechou as portas. Mas o empresário conseguiu dar a volta por cima. No ano passado, faturou R$ 1,8 milhão e espera fechar 2017 com faturamento de cerca de R$ 3 milhões. O lucro não foi revelado.

Desvio de dinheiro e incêndio

Antes da crise, Oliveira diz que, apesar de o movimento nas suas lojas ser grande, o negócio não gerava lucro. Por isso, ele decidiu contratar uma empresa de auditoria para verificar o que vinha sendo feito de errado. Foi quando descobriu que alguns funcionários estavam desviando dinheiro.

Em 2013, ele teve de fechar as 37 lojas físicas e demitir todos os funcionários. O negócio passou, então, a concentrar as vendas exclusivamente pela internet, e Oliveira ganhou dois sócios, Wellington Moura, 47, e Lucilene Matias, 38, na tentativa de salvar a empresa.

Outra dificuldade apareceu no caminho. Um incêndio destruiu a sala que abrigava a sede do site e onde mantinha todo o seu estoque. 

"Perdemos tudo e quase fechamos as portas. Operamos no vermelho até 2015, quando eu resolvi reestruturar o negócio como última tentativa antes de encerrar as atividades de vez. Passamos a vender, além dos insumos para a recarga e cartuchos, impressoras, prensas, entre outros. A ideia era oferecer a maior gama de produtos possível para o consumidor."

A aposta deu certo, segundo ele. Em apenas três meses, conseguiram colocar as contas em dia e começaram a crescer.

Produto mais barato custa R$ 4,90

O empresário diz que, atualmente, o site vende cerca de 800 modelos de cartuchos. Há opções que custam de R$ 4,90 a R$ 50. A loja virtual também vende:

  • kit para recarregar cartucho (com tintas de todas as cores, líquido para desentupir o cartucho, seringas, agulhas e um par de luvas) - Preço de R$ 44,90 a R$ 79,90;
  • Impressoras - preço varia entre R$ 567 e R$ 997;
  • Prensa para fazer personalização de produtos - R$ 2.500 (produto mais caro do site).

O empresário diz que vende para todo o país e que os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais concentram a maioria das vendas.

Produto atrai clientes em época de crise

Beatriz Micheletto, consultora do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo), diz que, principalmente em períodos de crise, as micro e pequenas empresas procuram economizar, e a recarga de cartuchos é uma das soluções que encontram para diminuir os seus gastos.

A especialista afirma também que a troca da loja física pelo site é um ponto positivo para o negócio. "Esse tipo de produto tem excelente aderência para vendas online. Ter loja física requer muito planejamento nesse momento, avaliar bem os custos fixos e a localização."

Micheletto diz que o empresário que deseja investir nesta área precisa fazer um bom planejamento de marketing, ter bons fornecedores e investir em divulgação.

"Conhecer o mercado, ter afinidade com os produtos e montar estratégias de serviços, produtos, distribuição, preço e comunicação também são essenciais. Olhar os concorrentes e conhecer suas boas práticas também faz parte dessa avaliação de viabilidade do negócio."

Onde encontrar:

Cartucho Etc - https://www.cartuchoetc.com.br/

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domingo, 18 de junho de 2017

Executivos 'fora da curva' ganham até 144% a mais


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Executivos 'fora da curva' ganham até 144% a mais

Eles receberam salários até 144% acima da média do segmento em que atuam, pertencem a um grupo que faturou R$ 10 milhões no ano passado e são conhecidos no meio em que circulam, no alto escalão das empresas, como "executivos fora da curva".

Seus nomes, assim como os das companhias que comandam, são mantidos em sigilo em acordos de confidencialidade que preveem multas tão altas quanto os contratos que assinaram.

A remuneração desses executivos é negociada diretamente com os conselhos de administração e incluem salários mensais de "três dígitos" (R$ 280 mil a R$ 300 mil), bônus e incentivos de longo prazo -que podem abranger ações da companhia.

Cinco dos executivos do alto escalão que conseguiram ficar "acima da média" e se destacar em 2016 comandam empresas de consumo, commodity, varejo, incorporação e saúde (rede hospitalar).

A explicação para obter ganhos tão expressivos é que esses profissionais conseguiram comandar processos de reestruturação nessas companhias, que não só as fizeram sair do vermelho mas também crescer entre 20% e 30% mesmo com a retração da economia. Como dizem alguns consultores, é a turma do "deixa comigo que eu resolvo".

Além disso, são profissionais que executam projetos de curto prazo com alta expectativa de retorno.

Fotolia
Moedas
Salário que chega a R$ 300 mil é incrementado com bônus e incentivos de longo prazo

Pesquisas e estudos de consultorias especializadas no alto escalão mostram que as coisas não foram tão ruins para os que ficaram "dentro da média".

Dados da Page Executive, do grupo Michael Page, mostra que salários fixos de presidentes de empresas brasileiras variaram de R$ 44 mil a R$ 105 mil. A remuneração anual foi de R$ 916,5 mil a R$ 3,185 milhões, em média -incluindo a parte fixa, bônus (de 4,5 a 9 salários fixos mensais) e metas ou incentivos de longo prazo (de 3 a 8 salários fixos mensais).

As informações constam da pesquisa de remuneração de 2016-2017, com 1.015 executivos entrevistados, a partir de uma base de dados de 13 mil profissionais. Nas multinacionais, esses números estão um degrau abaixo, mas não muito longe das nacionais.

A demanda por executivos cresceu 15% no primeiro trimestre deste ano comparado ao último de 2016, diz Fernando Andraus, diretor-executivo da Page-Executive. Áreas como infraestrutura (com leilões de energia, novas concessões de rodovias e aeroportos), saúde e economia digital são as que mais têm demandado esses profissionais.

Quem são eles? "O perfil é de profissionais preparados para enfrentar um mercado cada vez mais globalizado. Muitos fizeram especialização ou MBA fora do país, têm fluência em inglês e numa terceira língua e profundo conhecimento em negociação avançada, desenvolvimento de negócios e influência", diz Claudio Toyama, CEO da Toyama&Co., empresa de consultoria de liderança, com sede em Washington e atuação em Londres e São Paulo.

Editoria de Arte/Folhapress
Diretores, presidentes ou CEOs negociam remuneração diferenciada
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eus nomes, assim como os das companhias que comandam, são mantidos em sigilo em acordos de confidencialidade que preveem multas tão altas quanto os contratos que assinaram.

A remuneração desses executivos é negociada diretamente com os conselhos de administração e incluem salários mensais de "três dígitos" (R$ 280 mil a R$ 300 mil), bônus e incentivos de longo prazo -que podem abranger ações da companhia.

Cinco dos executivos do alto escalão que conseguiram ficar "acima da média" e se destacar em 2016 comandam empresas de consumo, commodity, varejo, incorporação e saúde (rede hospitalar).

A explicação para obter ganhos tão expressivos é que esses profissionais conseguiram comandar processos de reestruturação nessas companhias, que não só as fizeram sair do vermelho mas também crescer entre 20% e 30% mesmo com a retração da economia. Como dizem alguns consultores, é a turma do "deixa comigo que eu resolvo".

Além disso, são profissionais que executam projetos de curto prazo com alta expectativa de retorno.

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Salário que chega a R$ 300 mil é incrementado com bônus e incentivos de longo prazo

Pesquisas e estudos de consultorias especializadas no alto escalão mostram que as coisas não foram tão ruins para os que ficaram "dentro da média".

Dados da Page Executive, do grupo Michael Page, mostra que salários fixos de presidentes de empresas brasileiras variaram de R$ 44 mil a R$ 105 mil. A remuneração anual foi de R$ 916,5 mil a R$ 3,185 milhões, em média -incluindo a parte fixa, bônus (de 4,5 a 9 salários fixos mensais) e metas ou incentivos de longo prazo (de 3 a 8 salários fixos mensais).

As informações constam da pesquisa de remuneração de 2016-2017, com 1.015 executivos entrevistados, a partir de uma base de dados de 13 mil profissionais. Nas multinacionais, esses números estão um degrau abaixo, mas não muito longe das nacionais.

A demanda por executivos cresceu 15% no primeiro trimestre deste ano comparado ao último de 2016, diz Fernando Andraus, diretor-executivo da Page-Executive. Áreas como infraestrutura (com leilões de energia, novas concessões de rodovias e aeroportos), saúde e economia digital são as que mais têm demandado esses profissionais.

Quem são eles? "O perfil é de profissionais preparados para enfrentar um mercado cada vez mais globalizado. Muitos fizeram especialização ou MBA fora do país, têm fluência em inglês e numa terceira língua e profundo conhecimento em negociação avançada, desenvolvimento de negócios e influência", diz Claudio Toyama, CEO da Toyama&Co., empresa de consultoria de liderança, com sede em Washington e atuação em Londres e São Paulo.

Editoria de Arte/Folhapress
Diretores, presidentes ou CEOs negociam remuneração diferenciada